Por Alessandra Dias 02 de Fevereiro de 2011
LOUCA... não era esse meu nome, nem sobrenome.
Era assim que alguns poucos chamavam-me...
Mas não era assim que sentia ser.
Era como fingia ser!
Caminhava contra o prumo, mas não ia na contra-mão;
Margeava sempre, a estrada da vida.
E até passava sem ser notada.
Mas não ia cabisbaiza!
Olhava sempre...
Não via nunca.
Mas, não ia na exata hora marcada...
Chegava sempre ao ponto final!
Entre o REAL e a FANTASIA...
A RAZÃO e a PAIXÃO...
A QUIETUDE e o DELÍRIO...
O AMOR e o ÓDIO...
Mantive a tênue linha!
O coração quando batia,
As vezes fibrilava;
Ou simplesmente...batia no compasso.
Apenas senti: AMOR, SAUDADE e DOR!
O passado é como névoa e tudo faço par atorna-ló remoto;
O presente não me incomoda-me;
Do futuro...a vaga intuição de chegar lá!
Muito no presente tenho a oferecer;
Porém pouco pedi para mim...
Não me curvo para o poder;
E nem tenho ambição de o TER...Quero apenas SER!
E quando leu o poeta do ser ou naõ ser...
Preferi somente a QUESTÃO
Guardo no peito a honra e a dignidade e só as ostento a minha próporia conciência!
Mas não deixo de ser quase sempre algo ATREVIDA e IRREVERENTE!
"SEM CONTUDO TRANGREDIR LIMITES!"
Alê
OBS:Escrevi esse texto em 1999 e ele faz parte das CORES DO AMOR!
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